segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Resenha da aluna: Brandina Fortes da Silva  - Pedagogia





COM TODAS AS LETRAS

Emilia Ferreiro

A autora Emilia Ferreiro, escritora de varias obras de alfabetização destaca-se neste livro, Com Todas as Letras que, em dezembro de 1979 realizou-se na Cidade do México uma Conferência Regional de Ministros da Educação e de Ministros encarregados do Planejamento Econômico da América Latina e Caribe, no âmbito da Unesco. Essa conferência deu origem ao que se conhece por Projeto Principal de Educação para América Latina e Caribe. [Quebra Suave]. No entanto, a década de 80 foi particularmente ruim para a educação em nossa região. Ao final da década de 80, volta-se a ouvir a voz da UNESCO, que declara 1990 como o Ano Internacional da Alfabetização.
            Em seu livro Com Todas as Letras, a autora fala da importância de crianças serem bem alfabetizadas, porque será no futuro adulto bem sucedido, mas “enquanto a escola continuar expulsando grupos de crianças que não consegue alfabetizar, continuará reproduzindo o analfabetismo dos adultos”.
Relata também de “crianças de 4 a 5 anos que participam de experiências educativas em que ninguém as obriga alfabetizar-se, mas onde se oferece todo tipo de estímulos para entrar em contato interessar-se pela língua escrita”, são crianças que pode se observar que tem mais facilidade de se iniciar rapidamente, no 1º ano do ensino fundamental.
Segundo a autora, “o professor alfabetizador está muito só: em vez de ser considerado o professor mais importante de toda escola nos primeiros anos, no entanto é considerado como aquele que realiza o trabalho menos técnico”. Na visão da autora esse profissional tem papel muito grande, porque é através dele que os alunos iniciarão as primeiras escritas e leituras, após eles só irão aperfeiçoar-se o que já aprenderam na alfabetização, mas este alfabetizador não esta sendo reconhecido como deveria no trabalho que realiza.
É difícil falar de alfabetização evitando as posturas dominantes neste campo: por um lado, o discurso oficial e, por outro, o discurso meramente ideologizaste, que chamarei “discurso da denúncia”. O discurso oficial centra-se nas estatísticas; o outro despreza essas cifras tratando de desvelar “a face oculta” da alfabetização. Onde o discurso oficial fala de quantidade de escolas inauguradas, o discurso da denúncia enfatiza a má qualidade dessas construções ou desses locais improvisados que carecem do indispensável para a realização de ações propriamente educativas. Onde o discurso oficial fala de quantidade de crianças matriculadas, a denúncia fala de classes superlotadas, professores mal pagos e poucas horas de permanência na escola.
De acordo com embasamento teórico de Emilia Ferreiro com Todas as Letras, percebi o quanto ela prioriza a alfabetização, pois fala da importância da criança ser bem alfabetizada no começo, que irá se repercutir no resto da vida, fala também da Importância do alfabetizador em toda a escola, onde esse profissional deveria ser mais reconhecido pelo seu trabalho, pois nós sabemos que é ele quem tem que ensinar o básico, os primeiros rabiscos, após é uma continuação do trabalho desse profissional.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Dulce Teresinha Jaques Viana - Artigo



Professor investigador da própria prática
 

O presente artigo tenta mostrar que o professor deve ser investigador de sua própria prática.


Palavras chaves: professor, investigador, prática.


O professor precisa dominar o que tem que ensinar, deve buscar o conhecimento, pesquisar, investigar o entorno de sua escola para que possa adequar este conhecimento com o planejamento curricular, Também deve conhecer seus alunos, suas brincadeiras, suas falas, como é sua vida. Precisa conhecer como se processa a aprendizagem destes alunos.

A aprendizagem destes conhecimentos, juntamente com a reflexão sistemática de sua prática, ajuda o professor a construir os conteúdos de forma significativa de acordo com a realidade do sujeito.

A reflexão é um repensar a ação pedagógica. O professor tem que refletir na relação entre o que pensa e o que faz aproximando a teoria da prática pedagógica. Esta reflexão possibilita ao mesmo, articular os objetivos mais gerais da educação escolar e a realidade vivenciada pelo sujeito.

A reflexão é criativa, fortalece a individualidade, orienta a ação do professor em sentindo contrário à padronização indicada no planejamento curricular é um instrumento de autoconhecimento e também é criativa, porque permite maiores possibilidades de realizações.

A escola tem que estar em sintonia com a realidade social, pois a educação é feita através do diálogo permanente e criterioso entre prática e teoria que se constroem a partir do dia a dia do sujeito.



“Para mim, a realidade concreta é algo mais
que fatos ou dados tomados mais ou menos
em si mesmos. Ela é todos esses fatos e to
dos esses dados e mais a percepção que
deles esteja tendo a população envolvida.
Assim a realidade concreta se dá em mim
na relação dialética entre objetividade e
Subjetividade.”(Freire, in:BRADÃO 2001, p.35).


O professor tem que ter tempo de construir um registro reflexivo, pois em qualquer concepção teórica, toda aula esta baseada no conteúdo a ser ensinado, no modo próprio de ensinar, em planejamento. Ao ensinar precisamos pensar que atividade propor como vai ser a avaliação e que resultados alcançar.

Para construção da autoria do sujeito afetivo, criador, autor, cognitivo, o grupo é decisivo, temos que aprender a viver em grupo.

Na formação do professor é essencial o tempo de reuniões pedagógicas, o que segura a formação é o grupo escola, e na vida privada é a família.

A essência do professor é ensinar, fazendo intervenções questionando e mediando.

O professor refletindo na ação sobre ação, pode ter mais qualidade em sua maneira de ensinar. Nada mais concreto para o professor do que o ato da produção escrita. O exercício diário do registro reflexivo o provocará a perceber a educação para além do já vivido como aluno e como professor, visto que a educação deve mostrar que não há conhecimento, que não esteja em algum grau ameaçado pelo novo.

O professor tem que ser investigador de sua própria prática, tem que conhecer o entorno, respeitar e dialogar com os sujeitos para poder construir conteúdos significativos de acordo com a realidade de seus alunos.


Bibliografias:


Texto: Planejando e agindo na prática educativa: Osmarilda de Borba.

Texto: Formação Permanente na Prática Educativa. Carlos Alberto Souza.

Texto: A Realidade como Realidade Humana. José Fernando Kieling.


                                       
Dulce Teresinha Jaques Viana - Artigo


Pensar na ação docente



Este artigo tenta mostrar que o professor deve pensar na ação docente e uma das maiores referências é sem dúvida Paulo Freire.



Palavras chaves: educação, pensar, ação, docente.


Para o professor pensar em ação docente tem que ter conhecimento das obras de Paulo Freire, pois o mesmo trouxe uma nova forma de ver a educação, ao criticar a educação bancária, na qual o professor autoritário deposita o conhecimento ao aluno.

Ele mostra a possibilidade de que todos podem aprender, construindo juntos os conhecimentos. Democratiza as relações entre professor e aluno e coloca o pólo do processo educativo na troca, no processo diálogo e não no professor autoritário de antes. O método de Freire é principalmente baseado no diálogo como recurso principal de aprendizagem, não apenas para alfabetizar, mas para despertar no sujeito a consciência crítica.


“O conhecimento se constitui nas relações homem-mundo relações de transformações, e se aperfeiçoam na proble-matização crítica destas relações.”(Freire,2001,p.36).


Para a educação ter qualidade deve-se partir do diálogo, numa relação igualitária entre aluno e professor, desta forma, a bagagem cultural do sujeito assume importância tão grande quanto aquela trazida pelo professor e a educação se torna uma troca, uma construção coletiva de saberes.

Todo o processo educativo deve partir dos dados obtidos da pesquisa e análise da própria realidade de quem aprende. Qualquer transmissão de conteúdo que esteja fora deste contexto é entendida como invasão cultural, que não respeita o educando como sujeito do conhecimento, mas sim como um simples receptor.

Em nossa ação docente devemos respeitar o sujeito, investigar e pesquisar o entorno da escola, sempre usando como arma o diálogo, pois sem diálogo não há comunicação e sem o mesmo não existe a verdadeira educação.

É através do diálogo, do respeito ao sujeito, da pesquisa que se iniciará nosso pensar na ação docente para os conteúdos programáticos de acordo com a realidade dos mesmos. Devemos usar estratégias que façam o sujeito pensar na sua realidade e interagir sobre a mesma, procurando evitar dar a nossa visão de mundo.

Freire diz que temos que ser humanistas e buscar através do diálogo da ação e reflexão dentro de uma interação com o sujeito fazer com que ele pense, reflita e procure soluções dentro de seu próprio saber, para poder fazer a transformação de seu mundo. Investigando a vida do sujeito vamos obter temas geradores para que o mesmo repense sua história e a conduza da forma de seu ponto de vista, com a sua visão de mundo.

É no pensar na ação docente, é através da troca de saberes, no diálogo, no respeito aos sujeitos, que vamos analisar e entender como se dá a vida dos estudantes. E nesse caminhar perceberemos como devemos trabalhar quais atividades e metodologias que deveremos usar par uma educação libertadora, para uma educação em que os alunos consigam romper as situações-limites, que muitas vezes, são entendidas por eles como determinante.


Bibliografia:

Freire, Paulo: Pedagogia do Oprimido.



Deisi Meurer


Inclusão de crianças especiais



A lei de diretrizes e bases (LDB) nº. 9394/96 diz que toda criança com necessidades especiais deve estudar preferencialmente no ensino regular.


A inclusão de crianças especiais precisa de uma pedagogia diferenciada para que todas crianças possam ser educadas juntas, mas nem todas escolas estão preparadas para recebê-las. É preciso treinar os professores para que eles se sintam capazes de receber e atender essas crianças, e para dar a atenção que elas precisam é necessário mais um professor em sala de aula.

A maioria dos alunos especiais tem condições de estudar numa escola de ensino regular, e se a escola tiver boa vontade em aceitar esses alunos, eles podem desenvolver seus potenciais, pois cada um possui algum tipo de talento.

“Não é o aluno com necessidades especiais que deve se adaptar à Escola, o ambiente educacional é que tem que mudar” . Cláudia Pereira Dutra, revista aprende Brasil.

Professores que trabalham com alunos especiais, falam que é preciso dar muito amor e carinho, ouvir o que elas tem a dizer, para entender um pouco do mundo deles e poder ajudá-los, e que as dificuldades só são superadas com muita dedicação e amor.

O aluno especial matriculado numa escola de ensino regular, dificilmente irá alcançar todos os objetivos propostos, mas terá a oportunidade de conviver num espaço social diverso e terá acesso as experiências sociais e culturais de sua comunidade, exercendo o pleno direito a plena participação de todos os alunos na escola regular.

Somos todos diferentes e aceitar os alunos com necessidades especiais é promover a diversidade, favorecendo a integração e a aprendizagem, valorizando e respeitando o ser humano, para com isso, viabilizar uma escola para todos.


Referências bibliográficas:


Revista aprende Brasil, 02/2005, pág. 39 a 41.



Deisi Meurer




Boas regras de convivência


É nas séries iniciais que se começa a ensinar boas regras de convivência para as crianças.


No início do ano letivo é bom construir as boas regras de convivência com os alunos, abrindo um amplo diálogo sobre o assunto e juntamente com elas elaborar um cartaz com essas regras, afixando em um local visível da sala de aula.

Um bom começo são as belas palavras mágicas como: Bom dia, boa tarde, com licença, por favor, obrigada...; palavras estas que valorizam o respeito que devemos ter conosco e com os outros.

Nos trabalhos em grupo, fazer os trabalhos em forma de cooperação mútua, ajudar os colegas e deixar que cada um faça a sua parte dando sua contribuição do seu jeito, para que o trabalho final tenha a cara do grupo como um todo e que cada um possa identificar a sua contribuição nesse mesmo trabalho.

Respeitar as diferenças, aceitando o outro como ele é, com suas facilidades e dificuldades, aprender a valorizar o que cada um tem de bom e construtivo dentro de si, principalmente não colocar apelidos ofensivos uns nos outros.

“A dimensão moral da criança tem de ser trabalhada desde a pré
Escola. Ética se aprende, não é uma coisa espontânea”. Ives de La
Taille, revista nova escola.

Para os iniciantes na pré escola é sempre bom ordenar o espaço e o tempo de cada um, para que aprendam e entendam que cada um tem sua vez de falar, de ouvir, de lavar suas mãos, de receber a merenda e as demais atividades.

É importante ensinar as crianças a dividir os brinquedos e brincar umas com as outras, guardando os brinquedos no final da brincadeira no local onde pegaram os mesmos e deixando do jeito que encontraram quando começaram a brincar com eles.

Após deixar bem claro as boas regras de convivência, deixar que a criança eleja seus próprios princípios como o respeito, a liberdade, a igualdade e a justiça.


Referências Bibliográficas:

Revista Nova Escola, 08/2008, Pág. 26 a 30.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Elizabete do Couto - Artigo


Falar através das mãos


O presente artigo tenta mostrar que Libras, a Língua Brasileira de Sinais pode e deve ser usada como forma de comunicação, como maneira mediadora entre o mundo dos surdos e dos ouvintes.

Palavras chave: Libras, comunicação e surdo.



O respeito à língua de sinais deve ser pensado pelo ouvinte, pois é a forma que o surdo tem para comunicar-se. Através de gestos o surdo consegue expressar seus sentimentos, suas angústias, emoções, suas alegrias, suas ansiedades, pensamentos, suas ideias, etc.

Através dessa linguagem pode haver uma integração, uma real inclusão da pessoa com deficiência auditiva no mundo ouvinte, respeitando a cultura surda. “... Oh! melhor ter a palavra nas mãos, que mil se derramando da boca para o meu ouvido mouco.” (Dorothi Miles – 1976 – poetisa surda).

Libras é a língua materna do surdo, ela possui a gramática semântica, pragmática sintaxe e outros elementos que preenchem os requisitos para ser considerada como linguagem. É uma língua viva e que já tem autonomia e a lingüística já reconheceu. Pode mediar à comunicação entre os mundos dos surdos e ouvintes, os sinais são as formas que os surdos desenvolveram para comunicar-se, através de expressões faciais, movimentos do corpo e sinais das mãos.

Quando se encontra uma pessoa surda, não precisa gritar, fique na frente da pessoa para chamar sua atenção, abane ou toque na pessoa gentilmente, feito o contato visual, olhe no olho, fale calmamente em tom de voz normal articulando bem as palavras, utilizando sempre a comunicação visual, se você conhece algum sinal de libras você pode usar ou então aponte, desenhe, escreva ou faça gestos de dramatização.

“Penso que o mundo é um acorde imenso de
imensas geografias e diferenças. Nenhum
homem é igual a outro homem. E só por
esse mistéio a vida já vale a pena.”
(Murray, 1997. P 93)

Como Murray descreve não somos todos iguais, então porque diferenciamos tanto? Temos tanto preconceito contra pessoas diferentes. Porque não aceitamos as diferenças?

Aceitar as diferenças é aceitar a nós mesmos, lutar contra a exclusão, visando sempre à integração que é de suma importância e que nos remete ao principal, valorizar a dignidade humana e a integração social.



Bibliografia:

Libras – Sinais de Inclusão: Artigo. www.blogspot.com/2010/05/artigo visitado em 19-09-11;

Citações: www.libras.blospot.com/2010/05/citações.html visitado em 21-09-11;

Martins, Daniel – Linguagem Brasileira de Sinais;

Artigos: www.feneis.com.br/page/artigos.asp visitado em 02-10-11.

Alexandra Alessio Medeiros - Resumo



Educação inclusiva



Esse artigo aborda a transformação que o sistema educacional vem passando, que é a educação inclusiva e como vem sendo desenvolvida na escola parceira.



Palavras-chave

Inclusão, escola, família, sociedade



Introdução e justificativa

Neste artigo pretendo trazer questões gerais sobre o processo de inclusão nas escolas públicas. Optei pela educação inclusiva pois considero o tema muito importante para minha formação docente. Como professora preciso estar preparada para oportunizar a todos os alunos, independentemente de qualquer característica peculiar que apresentem, que participem ativamente de todas as atividades da escola.

A partir do Programa Educação Inclusiva: Direito à Diversidade tem aumentado o número de matrículas de crianças com necessidades especiais nas escolas públicas por todo o Brasil. Esse programa tem a iniciativa de transformar os sistemas educacionais em sistemas verdadeiramente inclusivos.



Uma escola vive o desafio de ser uma para todos, o
desafio de não reproduzir no âmbito escolar o movimento
tão premente em nossos tempos de homogeneização dos
seres, de abafamento das singularidades e das diferenças.
Resta hoje a cada escola construir, ao seu modo, sua
resposta ao paradoxo de ser ao mesmo tempo igual para
todos e única para cada um. (TIGRE & TEIXEIRA, 2005: 182).



Mas a realidade educacional brasileiro na maioria das instituições está longe de ser inclusiva, pois os alunos apenas são inseridos nos contextos escolares onde o atendimento oferecido é precário.



Os municípios onde a educação inclusiva é realmente colocada em prática devem divulgar os resultados obtidos, para que outras cidades sigam o exemplo na busca constante da melhoria do sistema educacional.



A inclusão é um processo novo e lentamente está sendo introduzido no ensino regular, mas tem causado muitas inquietações, seja por parte dos pais que tem receio em matricular seus filhos com deficiência pois temem a discriminação, ou por parte das escolas que na maioria não tem estrutura e nem professores preparados para atender esses alunos.



Não basta as escolas apenas aceitarem as matrículas de alunos com necessidades especiais, elas precisam passar por mudanças importantes, elaborar de forma participativa o seu Projeto Político Pedagógico, visando sua demanda e incorporando a diversidade.

Conviver com a diversidade é enriquecedor para todos, especialmente desde os primeiros anos de vida. As crianças perdem o medo e o preconceito em relação ao diferente, desenvolvem a cooperação e a tolerância e são mais bem preparadas para a vida adulta, porque compreendem que as famílias e os espaços sociais são homogêneos (CARVALHO, 1999, p.219).




Educação inclusiva se dá por meio de um processo interativo onde a sociedade e portadores de necessidades especiais se reconhecem, se adequam e se desenvolvem estabelecendo novos pactos fundamentados no direito de cidadania plena para todos.



…estratégias e critérios de atuação docente, admitindo decisões que
oportunizam adequar a ação educativa escolar às maneiras peculiares de
aprendizagem dos alunos, considerando que o processo de ensinoaprendizagem
pressupõe atender à diversificação de necessidades dos alunos
na escola (MEC/SEESP/SEB, 1998, p. 15).



Cada vez mais professores estão percebendo que as diferenças não só devem ser aceitas, mas também acolhidas para montar o cenário escolar, onde cada aluno possa mostrar sua capacidade deixando de lado todos os tipos de preconceito.



Considerações Finais

A educação é um direito de todos, mas tanto os professores como a escola precisam estar preparados para colocar em prática uma educação realmente inclusiva. Segundo Mantoan (2003, p.5) 'educar é empenhar-se por fazer o outro crescer, desenvolver-se, evoluir'.

A inclusão não se dá apenas por um decreto, é preciso que a escola se transforme criando condições que atenda a todos numa perspectiva totalmente inclusiva incorporando a diversidade.





REFERÊNCIAIS

Sá, Elizabet Dias de. Adaptações Curriculares: diretrizes nacionais para a educação especial.



Roos,Ana Paula. Desnaturalizando o Fracasso Escolar Desde Um Olhar dos Estudos Culturais Pós-Estruturalistas



Kassar, M.C.M.; Oliveira, A.D. e Silva, G.A.M. Inclusão em escolas

municipais: análise inicial de um caso. .



Machado,Kátia.,Fontes,Rejane.,Assumpção,Valéria de.,Glat,Rosana.Cotidiano Escolar:Desafios Didáticos e Pedagógicos no Processo de Inclusão Educacional



CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Câmara de Educação Básica. Resolução CNE/CEB 2/2001. Diário Oficial da União,

Brasília, 14 de setembro de 2001. Seção 1E, p. 39-40.



BEYER, Hugo Otto. A Educação Inclusiva: incompletudes escolares e

perspectivas de ação.
Elizabete do Couto - Artigo


Alunos surdos nas escolas regulares


Este artigo fala sobre a inclusão de alunos surdos em escolas regulares, busca mostrar a necessidade da participação do aluno com surdez em salas comuns, na convivência com crianças ouvintes.

Palavras chaves: surdos, escola e inserção.

Este artigo visa discutir sobre a inserção de alunos surdos nas escolas regulares, trazendo a tona o tema da inclusão, a fim de desenvolver uma pauta para uma melhor convivência dos surdos no mundo dos ouvintes, com a inserção da criança com problemas de audição nas escolas para que se sintam incluídas na sociedade.

"A criança começa a praticar em relação a si
mesmas, formas de comportamento que outros
anteriormente praticados com respeito a ele".
(Vygotsky, 1966, p.39).

Professores e pesquisadores buscam por meio de práticas desenvolvidas em diferentes escolas, formas para que o aluno surdo possa interagir nas escolas buscando a sua real inclusão, pois se essa criança se sentir aceita terá oportunidades iguais as das crianças ouvintes em todos os setores de sua vida.

A inclusão do aluno surdo em salas de aula deve ser acompanhada por um interprete da língua de sinais, assim ele aprenderá através de sua linguagem materna e com uma pessoa com qualificação para ensiná-lo, pois estes alunos necessitam de apoio especializado para que consiga acompanhar a turma em sua aprendizagem.

O convívio e a interação social ampliam os recursos para que o professor alcance seu objetivo na promoção da aprendizagem.

A linguagem do surdo através da Língua Brasileira de Sinais deve ser respeitada, dessa forma o surdo aprende novos conhecimentos de forma adequada, para que isso possa acontecer precisamos proporcionar o desenvolvimento e o uso da linguagem.

A linguagem possibilita ao surdo a aproximação do mundo ouvinte, ao conhecimento para que o mesmo possa exprimir sua opinião, suas ideias e suas intenções.

Um dos problemas, na minha opinião, é a
confusão que se faz entre democracia e
tratamento igualitário. “Quando um surdo é
tratado da mesma maneira que um ouvinte,
ele fica em desvantagem”. A democracia
implicaria, então, no respeito às
peculiaridades de cada aluno – seu ritmo de
aprendizagem e necessidades particulares.
(Skliar - 1998, p.37)

Todas as crianças são diferentes entre si, por isso, a educação deve respeitar a individualidade de cada um, ajudando para que cada criança possa aumentar sua capacidade dentro de uma educação que visa respeitar as necessidades de cada aluno.

A inclusão de crianças com surdez nas escolas regulares vem adquirindo mais força, oportunizando a diversidade na educação e valorizando a igualdade.


Bibliografias:

Revista Escola;

Citações:pubpages.unh.edu/~jds/VYGOTQUOTES.htm pesquisado( 03-10-11);

Fundamentos da Educação dos surdos: www.libras.ufsc.br/.../Fundamentos%20da%20Educação%20de%20S... pesquisado em 05-10-11.
Alexandra Alessio Medeiros - Resumo

A importância de ler e compreender

 
O presente artigo tem por objetivo refletir sobre o tratamento dado à questão da leitura e interpretação de textos na escola e verificar se ela prepara realmente o sujeito para ser um leitor capaz de compreender e interpretar os diferentes textos que lhe são apresentados ao longo da vida.

Palavras chaves

Leitura, interpretação, escola, professor, aluno

Introdução e justificativa

O processo de leitura deve garantir ao leitor a compreensão dos diversos textos a que se propõe a ler. É um processo interno, porém deve ser ensinado. A primeira condição para aprender é que os alunos possam assistir a um modelo de leitura, permitindo-os ver as estratégias usadas em uma situação significativa e funcional. Alguns professores não se preocupam com a interação do aluno com o texto, no entanto, o aluno tem que o ler e entende-lo, interpretar o que está escrito, para que forme opiniões, discuta as ideais apresentadas e acrescente informações a fatos já conhecidos por ele.

Leitura é um processo que envolve conhecimento prévio do aluno, a fim de que esse faça uma leitura crítica, sem centra-se apenas naquilo que está visível no texto, e sim no que o texto explora implicitamente nas entrelinhas.

A leitura é, pois, uma decifração e uma decodificação. O leitor deverá em primeiro lugar decifrar a escrita, depois entender a linguagem encontrada, em seguida decodificar todas as implicações que o texto tem e, finalmente, refletir sobre isso e formar o próprio conhecimento e opinião a respeito do que leu. A leitura sem decifração não funciona adequadamente, assim como sem a decodificação e demais componentes referentes à interpretação , se torna estéril e sem grande interesse. A leitura é uma atividade estritamente linguística e a linguagem se monta com a fusão de significados com significantes. (Cagliari,1989,p.150)

Os textos que são levados aos alunos devem ser supervisionados e selecionados pelo docente. Este deve conduzir e orientar os leitores para que se tornem capazes de situar-se dentro da leitura, compreendendo-a e interagindo, realizando debates, discussões, fazendo comparações com outros textos, sendo uma atividade atrativa e agradável. Para pôr isso em prática, não podemos esquecer que o professor deverá ser um leitor frequente, conhecendo toda a classe de livros.

Criar condições de leitura não implica apenas alfabetizar ou proporcionar acesso aos livros. Trata-se, antes, de dialogar com o leitor sobre a sua leitura, isto é, sobre o sentido que ele dá, repito, a algo escrito, um quadro, uma paisagem , a sons, imagens, coisas, ideais, situações reais ou imaginárias.(MARTINS,1993,p.34)

A escola é a principal responsável pela falta de compreensão das leituras realizadas pelos alunos, uma vez que os professores têm o dever de auxiliá-los e ensinar-lhes estratégias para a compreensão daquilo que é lido. Os textos trabalhados nas escolas, muitas vezes, estão fora da realidade dos alunos, o que o torna mais difícil à interpretação, pois não há como fazer uma relação com o que não conhece.

Considerações Finais

Cabe às escolas e aos docentes, desde as séries iniciais promover o hábito da leitura nos alunos, propondo-lhes estratégias de interpretação, para que tenham as condições necessárias para uma participação social ativa, a fim de que saibam analisar e julgar as diferentes situações vivenciadas.

Considerando a leitura e sua interpretação de extrema importância na nossa vida, o professor deve estar consciente do papel que desempenha enquanto incentivador e mediador desta prática em sala de aula.

Referências Bibliográficas

CAGLIARI,LuizCarlos.Alfabetização&Linguística.SãoPaulo:Scipione,1989(Série Pensamento e Ação no Magistério).

MARTINS,Maria Helena.O que é leitura.15ªed.São Paulo:Brasiliense,1993.

SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura.6ªed. Porto Alegre: Artmed, 1998.

Meg Meurin da Silva - Resenha
Como Trabalhar a Indisciplina na Escola
A Escola com Alma
Desperte em seu Filho o Desejo de Vencer

Para o escritor Professor Jorge Fritscher ,formado em história pela faculdade Porto-Alegrense quando acontece a indisciplina na Escola é fundamental que o professor conheça como funciona o cérebro do seu aluno, principalmente as grandes transformações que acontecem na adolescência.
Este escritor é um pesquisador que vem aplicando no campo da educação e através dos livros “Como trabalhar a Indisciplina na Escola”, “A Escola com Alma” e “Desperte em seu Filho o Desejo de Vencer”, da editora CEITEC,Florianópolis ,2005; ele compreende que o educador, por não saber como funciona o cérebro dos jovens e por não entendê-lo julga todas as atitudes e comportamento como indisciplina.
A indisciplina passa a ser o resultado do histórico emocional do aluno e que com a natural transformação do cérebro acentua tais comportamentos. O professor acaba sendo vítima do seu despreparo em termos de conhecimento neurociência, lhe dando poucas condições de entender o funcionamento do cérebro, constatando como alguns alunos aprendem e porque outros não.
Nesta fase o jovem cria reações e sofre com as dificuldades para o controle destas reações, as quais se acentuam a cada dia e nós, enquanto professores não fomos preparados para essa transformação.
Cabe ao professor romper suas amarras pessoais e desenvolver a curiosidade em conhecer melhor os seus alunos, suas realidades e vivências.
A neurocientista na UCLA, Elizabet Sowell é uma das principais estudiosas do cérebro adolescente dos Estados Unidos e nos diz que este pode passar por períodos de insanidade, sendo considerado maluco por natureza.
O cérebro do adolescente esta em constante modificação, sendo enlouquecedor e confuso, mas justamente nesta etapa da vida é quando começa a compreender e trabalhar seus conceitos mais difíceis e abstratos, como a justiça e a honestidade.
O professor pode fazer de suas aulas algo prazeroso e o conteúdo percebido pelos seus alunos como algo da sua vivência, do seu cotidiano.
Comece sempre pelo que estes jovens já sabem, aproveite o que eles trazem nas suas bagagens de conhecimento, aprenda com eles, demonstre-lhes carinho e afeto, aproxime-se sempre que for necessário e você poderá entender melhor como funciona as suas emoções e conceitos.
O objetivo do Professor Jorge Fritscher é mexer com a escola na sua forma tradicional para que esta possa proporcionar ao aluno uma alma de vencedor, para que ele consiga vencer os desafios e obstáculos que a vida lhe oferecer.
Precisamos, enquanto educadores, ampliar nossos pontos de vista, nossa forma de pensar e agir, utilizando uma linguagem clara e positiva, para que o nosso aluno estabeleça metas, rompendo barreiras e aumentando
capacidades.
A desmotivação dos alunos e o desinteresse explícito por aquilo que se pretende ensinar ou qualquer outro comportamento inadequado, por vezes não são mais do que chamadas de atenção ao professor sobre seus métodos de ensino ou sobre as estratégias de relação na aula. O professor deve ser explícito e justo na negociação do contrato que é feito com os alunos e a alteração das regras pode provocar a indisciplina.
A indisciplina pode ser um reflexo da ausência de condições para uma adequada educação familiar. Ela pode surgir como uma alternativa ao seu insucesso escolar, procurando deste modo “valorizar” sua relação com os outros. A imaturidade, a desatenção, o baixo rendimento escolar, a agressividade devem ser pesquisadas como sintomas de distúrbios mais profundos (fisiológicos ou emocionais) que é preciso tratar sem a qual as repressões ou sanções serão totalmente ineficazes.
É preciso que o professor utilize estratégias adequadas a cada aluno e a cada situação. A linguagem e o discurso adequados do professor são instrumentos capazes de alterar alguns comportamentos.
Se o professor assumir uma atitude disponível mais realista, dando confiança aos seus alunos mas sem perder a situação e sem se mostrar inutilmente permissivo é possível que se consiga evitar alguns conflitos.
Cabe ao professor refletir, planificar e quanto mais eficaz e bem organizada for a sua aula, melhor vai ser o comportamento de cada aluno. Cativando, observando, favorecendo o desenvolvimento da autoconfiança e fomentando o respeito mútuo entre alunos e professor, toda e qualquer forma de indisciplina poderá ser discutida e amenizada.
Compete assim ao professor conduzir o aluno de forma a que ele se sinta responsável e cooperante, e a escola precisa rever seus valores na sua forma tradicional para que possa proporcionar ao aluno uma alma de vencedor.
O educando é um ser cheio de emoções e que necessita a cada momento de um estímulo para iniciar novas caminhadas ou continuar nas que já está, e tudo isso se sobressai principalmente na adolescência e é quando necessitam de boas orientações, as quais os farão transformar conceitos em vivências ensinando a você, professor, fazer a diferença na vida de seus alunos.
A semente é lançada na terra, que poderá ser fértil ou não, isto só depende de você educador, que ao longo de suas aulas verá a germinação acontecer, talvez lentamente, mas que no final trará bons frutos.
O Professor Jorge Fritscher nos cita no seu livro “ A Escola com Alma: “ Um sonho não é algo a ser esperado mas a ser conquistado , o único meio de se descobrir os limites do possível é ir além dele alcançando o impossível , que qualquer pessoa pode começar, mas apenas os ousados terminarão, o que fazemos conosco agora é o mais importante para o amanhã. Se não fizermos nada para mudar nossa atitude e o nosso modo de atuar, amanhã parecerá ontem, exceto pela data”.

sábado, 8 de outubro de 2011

Carla R. S. Amengual - Artigo 
Alfabetização e letramento, a partir da aprendizagem dos primeiros anos.

Este artigo tem como objetivo compreender a alfabetização e letramento, a partir da aprendizagem dos primeiros anos. O tema pesquisado foi alfabetização e letramento, a partir da aprendizagem dos primeiros anos de escolarização, procurando compreender dentro desse contexto, a aprendizagem suas potencialidade limites dentro do processo de alfabetização.

Através da investigação podemos compreender como se dá o processo de aprendizagem e a aquisição das primeiras letras, assim, como as facilidades e bloqueios, em relação à postura do professor diante de tais situações dentro e fora da sala de aula, que métodos usar, quais alternativas e como reconhecer as dificuldades ou potencialidades de cada aluno. Diversos autores procuram aprofundar o conhecimento sobre a alfabetização e como ela se processa no mundo escolar, na vida dos alunos e sobre suas dificuldades e limites na aprendizagem. Dentro das escolas questiona-se, se com todo empenho do professor, da escola que oferece hoje um bom material didático apropriado para o aluno aprender e mesmo assim, ele não aprende, na escola de hoje temos diversos recursos pedagógicos, (lanche, livros diversos, lápis preto, de cor, giz de cera, borracha, cola, filmes, informática, hora do conto, material concreto).

Temos alunos que conseguem assimilar rapidamente o conteúdo, outros nem tanto, outros tem dificuldades na escrita, leitura e outros ainda falta o entendimento quando a professora da uma tarefa, ainda há os repetentes mesmo assim esses têm muitas dificuldades para executar as tarefas.

A partir do entendimento das leituras e observações diárias na sala de aula Podemos dizer que as crianças convivem com o meio letrado, como poderiam ser indiferentes ao apelo da língua escrita, enquanto objeto da cultura?

Partindo da concepção de que a aprendizagem da leitura e da escrita não é limitada à sala de aula e de que o aprendiz começa o seu processo de alfabetização bem antes de entrar na escola, Ferreiro inova ao assumir a alfabetização em uma perspectiva mais geral.

Perceber os processos cognitivos subjacentes à aquisição da leitura e da escrita, compreendendo como se dá a passagem de um modo de organização conceitual ao outro (a lógica interna deste processo); Uma vez capaz de dominar a grafia das letras associar aos sons e, ainda de equilibrar a combinação de letras e palavras às regras da ortografia, a escrita está definitivamente conquistada.(Maria Oertel).

“Segundo entende-se que FERREIRO e PIAGET” – “A evolução dos alunos é entendida como um processo ativo e pessoal de elaboração cognitiva, a partir das experiências vividas”. “B- Escrita do nome próprio como conhecimento significativo que pode funcionar como um referencial estável de escrita na tentativa de outras produções ou reflexão sobre a língua.” “C- Reflexão sobre a escrita para o avanço na compreensão do funcionamento deste sistema linguístico”. “Segundo Ferreiro não se pode reduzir o aluno; a um par de olhos que vêem, a um par de ouvidos que escutam a uma mão que escreve.” Por trás dos olhos há uma cabeça que pensa e que tenta incorporar seus próprios saberes a esse maravilhoso meio de representar e recriar a língua que é a escrita”.

O processo da aprendizagem do educando isso se dá de diversas maneiras como: através do professor, meios de comunicação: eletrônicos, escritos, visuais, e de suas vivencias diárias que elas trazem na bagagem de conhecimentos. Mesmo tendo alguns alunos que não conseguem aprender num primeiro momento, mas em contrapartida. Todo aluno têm condições de aprender. Constatamos que aprender é essencial ainda que considerar as necessidades de cada um. Apesar de complexo esse não é um trabalho solitário e sim: com os colegas, a equipe docente, deve ser como um verdadeiro time, apoiada pela direção e coordenação pedagógico da escola. Portanto seu desempenho só será realmente bom se nós conhecermos bem: o que pensam o que querem os alunos e considerar que as famílias são parceiras no processo de aprendizagem de seus filhos junto com o professor, que deve estar atento a real necessidade e realidade de seus alunos e só assim o professor conseguirá desempenhar seu papel de educador. Tendo em vista que ainda falta-nos muito para conhecer e aprender, e aprofundar-nos mais nos conhecimentos.

Neste processo aprendemos que o mais importante não é teoria mas a prática de todos os dias, feita com amor, carinho, dedicação e gostar do que esta fazendo, e também tomar conhecimento da realidade de onde vieram os alunos, isto é o conhecimento de causa da situação atual do momento. Mas ainda não existe uma fórmula indicada. Portanto a construção do processo da alfabetização é algo complexo e desafiador.


Bibliografia estudadas:

ESTUDOS E EMBASAMENTOS TEÓRICOS EM PIAGET E FERREIRO.

texto ”(A concepção de como as crianças aprendem a ler, escrever e a formação de professores” de Maria Oertel,


ALUNA ACADÊMICA DE PEDAGOGIA UFPEL
Cláudia Letícia Azambuja Rocha - Artigo

A importância da educação à distância.

Este artigo tem como objetivo desfazer o conceito que se tem sobre EAD.

Atualmente quando se fala em EAD, para muitas pessoas, ainda é visto, como cursos, que estão distantes dos padrões tradicionais, como os cursos que possuem aula presencial, isto é, pensam que os alunos estudam, através de uma aprendizagem de fácil acesso, de aprovação garantida, onde não é preciso fazer muito esforço. Na realidade, não é bem assim, quem conhece, ou até mesmo buscamos através da EAD. Os cursos são qualificados, envolvidos com o objetivo de mostrar aos seus alunos, a importância do aprendizado com responsabilidade e significado, como no caso do CLPD (Curso Licenciatura Em Pedagogia à Distância) da UFPEL. A EAD tem uma grande procura, principalmente, por possibilitar ao aluno, organizar os seus horários, formas de estudo, o que ocasiona ao aluno uma administração de tempo para o aprimoramento de seus estudos, esses mesmos, que terão um entendimento de acordo com a dedicação e comprometimento do aluno.

É comprovado como está crescendo a EAD, é que mostra as pesquisas feitas constantemente, há alguns dias atrás, fazendo minhas leituras encontrei as seguintes colocações:

EAD E A UNIVERSIDADE

“A Educação a Distância (EAD), vem se consolidando e se expandindo rapidamente no Brasil, tanto na graduação, quanto na pós-graduação”.

De acordo com o MEC, em 2010, cerca de 208 instituições estavam credenciadas em EAD, sendo 162 para oferecer graduação e especialização e as demais somente especialização. Para se ter ideia do crescimento do ensino à distância, em 2005, apenas 71 instituições estavam credenciadas.

Não há dados específicos de quantos alunos estão se especializando. Hoje aproximadamente, três milhões de alunos se conectam com professores e se profissionalizam pela internet.

As diferentes tecnologias são usadas no ensino à distância. “Uma das mais recentes é a transmissão de imagens via satélite, utilizada na Universidade do Norte do Paraná (Unipar), a maior em número de alunos matriculados nos cursos à distância”. (Revista Almanaque Saraiva Ano 6/ Agosto 2011/ página 29)”.

Enquanto estudante do CLPD –UFPEL - Polo Arroio dos Ratos, a proposta que se tem que educadores precisam buscar como fundamentos, trabalhar sempre levando em consideração a realidade dos sujeitos, essa mesma realidade, que traz a importância de ser conhecida, para que assim possamos desenvolver a prática docente.

Ainda como proposta do curso está à construção do conhecimento, e tenho como base a leitura “O caminho se faz caminhando”, de Paulo Freire e Myles Horton, estes mesmos, falam sobre “conversas sobre educação e mudança social”, onde os conhecimentos dos alunos devem ser sempre levados em consideração.

Diante os muitos momentos de trocas de aprendizagem na trajetória do curso CLPD, considero importantes as citações para reflexão de Paulo Freire:

“As pessoas começam a agarrar sua história com as próprias mãos, com isso o papel da educação muda”.

“Quanto mais às pessoas se tornam elas mesmas, melhor será a democracia”.

Enfim o CLPD me mostrou percepções e propostas, ocasionando diferentes formas de aprendizagem, onde os ensinamentos são desenvolvidos através do Ambiente Virtual de Aprendizagem, os alunos recebem as orientações necessárias pelos tutores/professores à distância, postando assim as atividades, e compartilhando mensagens através dos fóruns. Os recursos disponibilizados são explicados pelos professores a distância e não poderia deixar de falar nas tutoras presenciais, que nos ajudam, diante as dúvidas e inseguranças. Outro fato extremamente importante é que o aluno desenvolva o seu aprendizado através da realidade dos sujeitos envolvidos, fazendo dessa aproximação, um grande aliado para a prática docente.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


- Revista Almanaque Saraiva (saraiva.com. br), ANO 6, Agosto 2011 – pág.29. Distribuição Gratuita.

- Freire, Paulo e Horton, Myles, O caminho se faz caminhando (Conversas sobre educação e mudança social), 4ª edição, 2003.

 
Graduanda do Curso Licenciatura em Pedagogia a Distância – Polo Arroio dos Ratos/RS -Turma 1 - UFPEL

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Ana Claudia Freitas Vargas -  Resenha

SOARES, Magda. Alfabetização e Letramento. São Paulo: Contexto, 2008
 
A autora Magda Soares Doutora em educação pela Universidade Federal de Minas gerais (UFMG), professora titular emérita da Faculdade de Educação dessa Universidade, é autora de diversos livros sobre o ensino de Português e de coleções didáticas para o nível fundamental.
Na leitura do livro Alfabetização e letramento a autora Magda Soares  nos  revela que o analfabetismo no Brasil pertence a um tema da atualidade.Vemos  a diferença entre alfabetização e letramento, e a importância de praticá-los.
Alfabetização e  a ação de alfabetizar ocorre no aprendizado do alfabeto e de sua utilização como código de comunicação, processo que tem os mesmos problemas de aprendizagens ao longo dos anos, com muitas reprovações e evasão escolar. Nesse processo o aluno teve ter capacidade de interpretar, compreender, criticar e produzir conhecimento.
O método de alfabetização adotados pela escola e o papel do professor podem levar a resultados satisfatórios.
Letrar é mais que alfabetizar, é ensinar a ler e escrever dentro de um contexto onde a escrita e a leitura tenham sentido e façam parte da vida do aluno.
O sentido ampliado da alfabetização, o letramento, de acordo com Magda, designa de práticas de leitura e escrita. A entrada da pessoa no mundo da escrita se dá pela aprendizagem de toda a complexa tecnologia envolvida no aprendizado do ato de ler e escrever. Além disso, o aluno precisa saber fazer uso e envolver-se nas atividades de leitura e escrita.
O letramento abrange tanto a apropriação das técnicas para a alfabetização quanto esse aspecto de convívio e hábito de utilização da leitura e da escrita. Magda diz ser preciso usar jornal, revista, livro.
Sobre as antigas cartilhas que ensinavam o ‘Vovô viu a uva’, a educadora afirma que muitas crianças nunca viram e nem comeram uma uva. “Portanto, é necessária a prática social da leitura que pode ser feita, por exemplo, com o jornal, que é um portador real de texto, que circula informações, ou com a revista ou, até mesmo, com o livro infantil. Tem que haver uma especificidade, aprendizagem sistemática seqüencial, de aprender.”
Atualmente percebe-se uma grande preocupação com a educação no país.A alfabetização e o letramento são instrumentos fundamentais para a aprendizagem de todos os sujeitos, tanto crianças como adultos.   De acordo com a autora Magda Soares, alfabetização e letramento são         entendidos como: “estado”ou a “condição” que assume aquele que           aprende a ler e a escrever.
A obra da autora Magda Soares nos faz refletir sobre o fracasso do processo de alfabetização que vem acontecendo no Brasil, à responsabilidade do educador diante da escola e da sociedade. Vemos a importância de praticarmos a escrita e a leitura em nossas vidas.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Artigo da aluna Brandina Fortes da Silva - Curso Pedagogia

Fracasso Escolar na Alfabetização
            
           
              Este artigo tem como objetivo apresentar as dificuldades existentes na alfabetização, focalizando a leitura e a escrita no decorrer da vida escolar. Apresentará as dificuldades e possibilidades, como as da área afetiva ou metodologia que acabam interferindo nesse processo.
            O fracasso escolar é um tema instigante e que gera, por si só, várias discussões. Um problema que sempre existiu, porém só há alguns anos começou a ser alvo de estudos analisado e debatido com mais freqüência. São muitas as causas do fracasso escolar. Estudos e pesquisas existentes diferem nas opiniões, de estudiosos, no que se refere ao tema fracasso escolar, sendo que vários aspectos como os emocionais, familiares e sociais geram dificuldades para explicar suas causas.
            Falar, desse assunto não é tarefa fácil, segundo Terezinha Carraher, (1994) “todos nós educadores precisamos, não encontrar os culpados, mas encontrar as formas eficientes de ensino e aprendizagem em nossa sociedade. Segundo a autora o fracasso é o resultado mal-sucedido entre o aluno que provém de determinados grupos sociais menos favorecidos e instituições escolares.
            Quando a alfabetização não ocorre gera inibição, evitam escrever, não se tornam leitores críticos levando assim ao fracasso. As crianças são facilmente alfabetizadas desde que descubram como a escrita é interessante. É o adulto que dificulta esse processo, pois  não leva em consideração o interesse da criança, sendo este o agente principal neste processo. Produzindo então fracassos escolares, transformando esta experiência em algo traumática. O errar é proibido supondo que só se aprende reproduzindo corretamente o que lhe foi ensinado, isso leva a inibição e não tentando escrever não irá aprender.
            O ambiente de onde esta criança vem também tem grande importância no desenvolvimento de sua aprendizagem. Quando vindas de ambiente onde já tiveram contato com o mundo escrito terão mais facilidades na aprendizagem, isto não quer dizer que quando o ambiente de onde vem não lhe oferece tais condições não irá se alfabetizar. Estas crianças trazem menos informações e precisarão ser mais estimuladas devendo conhecer a importância da escrita e como esta é produzida.  O sistema escolar não aproveita a vontade de aprender do aluno levando Em conta a experiência frustrante com a escrita.
            O fracasso escolar é o resultado negativo obtido pelo aluno quanto ao seu desempenho, no final de um ano letivo. O aluno passa a ser visto como diferente e a família como desinteressada. Após passaram muitos anos na escola e por muitas tentativas acabam por se evadirem analfabetos ou semialfabetizados, sem uma base mínima de conhecimentos para sobreviverem numa sociedade letrada, convencidos de sua inferioridade.
            Não se pode focar o fracasso escolar somente sobre o aluno, pois ele não é algo isolado, está inserido num universo maior. É importante questionar que o fracasso escolar produz adultos analfabetos que é o resultado de crianças que não tiveram na escola as condições necessárias para se apropriar do conhecimento. Quando a escola não é um ambiente onde se criam as condições necessárias para que a criança possa construir passo a passo esta aprendizagem passando por diversos níveis de conhecimento acaba contribuindo para a produção do fracasso e agravam a situação rotulando-os de incapaz. Acaba com sonhos e esperanças de conseguir na escola a tão sonhada realização.
            A partir de estudos realizados com o fracasso escolar é possível descobrir caminhos para minimizar os déficits apresentados pelos alunos diante da aquisição do código da escrita e na leitura.
            Precisa a escola, enquanto instituição, promover a função social da escrita demonstrada o seu valor na escola e fora dela. Vinculando assim escola e realidade.
            A escola deverá ser um ambiente acolhedor, prazeroso que provoque desafios, estimulando a criatividade e despertando a curiosidade. Deve estar atualizada, fazendo uso das tecnologias tornando-se atrativa e desafiadora aos alunos, causando-lhes prazer em estar neste ambiente, onde poderão construir seus conhecimentos.
Brandina Fortes da Silva

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Festa Julina no Polo

FESTA JULINA DO POLO
Agradecemos imensamente a todas as pessoas que colaboraram na realização do casamento na roça. O objetivo de integrar estudantes, tutores e funcionários do polo foi atingido plenamente!

Noivo: Lennon (Funcionário)
Noiva: Aline Pizzio (Estudante - Educação do Campo)
Escrivão: Rosalba (Tutora Espanhol)
Padre: Denise (Tutora Educação do Campo)
Irmão do noivo: Rafael (Funcionário)
Amante do noivo: Carine Pizzio (Estudante da Educação do Campo)
Pais do noivo: Letícia (Estudante Espanhol II) e Lucas (Funcionário)
Pais da noiva: Roséli (Estudante Pedagogia II) e Tiago Koller (Estudante Educação do Campo)
Delegado: Rogério (Tutor Pedagogia II)
Padrinhos do noivo: Carla e Almir (Estudantes do Espanhol I)
Padrinhos da noiva: Casal 1: Fábia e Luís Fernando (Estudantes Educação do Campo)
Padrinhos da noiva: Casal 2: Verusca(Tutora Espanhol II) e Gilda (Estudante Espanhol I )
Caipira da mala do escrivão: Sabrina (Tutora da Pedagogia I)

Ao líderes das equipes:
Los increíbles: Almir (Estudante Espanhol I) e Lesmas de Asa Delta: Sabrina (Tutora da Pedagogia I) agradecemos a participação, a irreverência, talento e animação!

As duas equipes estão de parabéns pela realização das tarefas e a equipe Lesmas de Asa Delta merece destaque e reconhecimento pela vitória alcançada!

À Sandra, tutora de Pedagogia II, agradecemos a contribuição na quadrilha!
Aos tutores dos demais cursos, somos gratos pela ajuda na avaliação das tarefas da gincana.


segunda-feira, 11 de julho de 2011

Artigo da aluna da turma de Pedagogia-UAB1 Rosane Lenzzi

Bullying


É um  quadro psiquiátrico, ou neuropsiquiátrico. É uma palavra inglesa, que não possui uma definição em língua
portuguesa, mas  se for traduzida ao pé da lera seria , aquela pessoa que traz maldade, que provoca maldade ou que maltrata alguém, com atitudes de violência físicas, psicológica ou pode ser também de ameaças, utilizando a força ou argumentos, onde a parte mais fragilizada que é a vítima,  acaba aceitando e subtendo-se isso em
forma de agressão por medo.
   Pode-se dizer então que é uma doença  em adolescentes ou pré adolescentes, que aqui no Brasil não é menor a incidência destes casos, mas sim , o seu diagnóstico, tendo então o seu início na Inglaterra, onde os casos começaram com atitudes de violência física ou psicológica, ameaça, apelidos, observando o poder daquele que se
torna mais forte contra aquele que é mais fraco, a vítima.
   Este tema é muito importante em todas as redes de ensino, no Brasil e  no mundo, é também um tema muito ligado a fragilidade humana, o Bulliyng começou a ser estudado a aproximadamente a 15 anos em outros Países, por causa do alto índice de suicídios de jovens.
  Muitos casos de bulliyng são  identificados com atitudes incorretas dos pais , dando como exemplo: a mãe ou o pai diz ao filho “meu filho não apanha na escola e tem que bater.”
    Segundo a UNICEF, metade da população escolar do mundo  sofre de bulliyng, alguns países mais , alguns países menos, então concluímos que em  todas as escolas acontece o fenômeno bulliyng, por isso é interessante trazer para dentro das escolas os pais de alunos, para que juntamente com a  Comunidade Escolar, discutam sobre esse
tema, para  que possamos vencer essa dificuldade.

II Semana Acadêmica


Programação II Semana Acadêmica

 

quarta-feira, 18 de maio de 2011

2º SEMANA ACADÊMICA POLO UAB ARROIO DOS RATOS

Aguardem, vem aí a 2ª Semana Acadêmica do Polo UAB. 
De 16 à 22 de Junho.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Reunião e Confraternização Mensal

Dia 09 de Maio, Segunda-feira, ocorreu a reunião e confraternização mensal da Equipe Polo UAB.

Defesa dos TCC's do Curso PLAGEDER (Planejamento e Gestão para o Desenvolvimento Rural) no Polo UAB

Defesas realizadas na UFRGS:
26/abr - Kátia Luciane Romeiro - TEMA: Educação no Campo
02/mai - Luiz Alcido Souza - TEMA: Políticas Públicas e Desenvolvimento Rural
06/mai - Letícia de Lima - TEMA: História agrária e desenvolvimento local/regional

Defesas realizadas no Polo UAB de Arroio dos Ratos:
02/mai - Julio Cezar Saquete Martins - TEMA: Políticas Públicas e Desenvolvimento Rural
11/mai - Edgar Machado da Silva - TEMA: Gestão e planejamento de organizações agroindustriais

Fotos dos alunos que fizeram as defesas no Polo UAB Arroio dos Ratos:
Aluno Julio Cezar                                                     
















Aluno Edgar Machado

Inicio do Curso Produção de Material Didático Digital para a Diversidade

Dia 02 de Maio de 2011, inicia o curso da UFPEL, Produção de Material Didático Digital para a Diversidade. Conta com 21 alunos, e uma tutora presencial (Patricia da Silva).

18/04/2011 - Confraternização de Páscoa da Equipe Polo UAB



sexta-feira, 15 de abril de 2011

1º Encontro de Trabalho com Gestores Escolares - 12ª CRE


Conferência com Reitor 12/04/2011

Conferência realizada pelo Reitor da UFPEL, Professor Antônio Cezar Borges, dando boas vindas aos calouros 2011.

TROTE

Trote organizado pelos veteranos do espanhol aos calouros do Curso de Espanhol 2011.

Inicio das novas turmas UAB 3

- 04/04/2011 - Curso Licenciatura em Matemática
- 18/03/2011 - Curso Licenciatura em Espanhol
- 13/12/2010 - Curso Licenciatura em Educação do Campo
- 22/11/2010 - Curso Licenciatura em Pedagogia


quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

ÚLTIMOS EVENTOS

21/12/2010 - Confraternização da Equipe Polo UAB de Arroio dos Ratos
06/12/2010 - Aula Inaugural da Turma UAB 3 Educação do Campo
25/11/2010 - 1ª Tertulia de Espanõl
22/11/2010 - Aula Inaugural da Turma UAB 3 Matemática
22/11/2010 - Aula Inaugural da Turma UAB 3 Pedagogia

18/10/2010 - Inicio do curso de formação Educação para Diversidade