segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Resenha da aluna: Brandina Fortes da Silva  - Pedagogia





COM TODAS AS LETRAS

Emilia Ferreiro

A autora Emilia Ferreiro, escritora de varias obras de alfabetização destaca-se neste livro, Com Todas as Letras que, em dezembro de 1979 realizou-se na Cidade do México uma Conferência Regional de Ministros da Educação e de Ministros encarregados do Planejamento Econômico da América Latina e Caribe, no âmbito da Unesco. Essa conferência deu origem ao que se conhece por Projeto Principal de Educação para América Latina e Caribe. [Quebra Suave]. No entanto, a década de 80 foi particularmente ruim para a educação em nossa região. Ao final da década de 80, volta-se a ouvir a voz da UNESCO, que declara 1990 como o Ano Internacional da Alfabetização.
            Em seu livro Com Todas as Letras, a autora fala da importância de crianças serem bem alfabetizadas, porque será no futuro adulto bem sucedido, mas “enquanto a escola continuar expulsando grupos de crianças que não consegue alfabetizar, continuará reproduzindo o analfabetismo dos adultos”.
Relata também de “crianças de 4 a 5 anos que participam de experiências educativas em que ninguém as obriga alfabetizar-se, mas onde se oferece todo tipo de estímulos para entrar em contato interessar-se pela língua escrita”, são crianças que pode se observar que tem mais facilidade de se iniciar rapidamente, no 1º ano do ensino fundamental.
Segundo a autora, “o professor alfabetizador está muito só: em vez de ser considerado o professor mais importante de toda escola nos primeiros anos, no entanto é considerado como aquele que realiza o trabalho menos técnico”. Na visão da autora esse profissional tem papel muito grande, porque é através dele que os alunos iniciarão as primeiras escritas e leituras, após eles só irão aperfeiçoar-se o que já aprenderam na alfabetização, mas este alfabetizador não esta sendo reconhecido como deveria no trabalho que realiza.
É difícil falar de alfabetização evitando as posturas dominantes neste campo: por um lado, o discurso oficial e, por outro, o discurso meramente ideologizaste, que chamarei “discurso da denúncia”. O discurso oficial centra-se nas estatísticas; o outro despreza essas cifras tratando de desvelar “a face oculta” da alfabetização. Onde o discurso oficial fala de quantidade de escolas inauguradas, o discurso da denúncia enfatiza a má qualidade dessas construções ou desses locais improvisados que carecem do indispensável para a realização de ações propriamente educativas. Onde o discurso oficial fala de quantidade de crianças matriculadas, a denúncia fala de classes superlotadas, professores mal pagos e poucas horas de permanência na escola.
De acordo com embasamento teórico de Emilia Ferreiro com Todas as Letras, percebi o quanto ela prioriza a alfabetização, pois fala da importância da criança ser bem alfabetizada no começo, que irá se repercutir no resto da vida, fala também da Importância do alfabetizador em toda a escola, onde esse profissional deveria ser mais reconhecido pelo seu trabalho, pois nós sabemos que é ele quem tem que ensinar o básico, os primeiros rabiscos, após é uma continuação do trabalho desse profissional.

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