segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Elizabete do Couto - Artigo


Alunos surdos nas escolas regulares


Este artigo fala sobre a inclusão de alunos surdos em escolas regulares, busca mostrar a necessidade da participação do aluno com surdez em salas comuns, na convivência com crianças ouvintes.

Palavras chaves: surdos, escola e inserção.

Este artigo visa discutir sobre a inserção de alunos surdos nas escolas regulares, trazendo a tona o tema da inclusão, a fim de desenvolver uma pauta para uma melhor convivência dos surdos no mundo dos ouvintes, com a inserção da criança com problemas de audição nas escolas para que se sintam incluídas na sociedade.

"A criança começa a praticar em relação a si
mesmas, formas de comportamento que outros
anteriormente praticados com respeito a ele".
(Vygotsky, 1966, p.39).

Professores e pesquisadores buscam por meio de práticas desenvolvidas em diferentes escolas, formas para que o aluno surdo possa interagir nas escolas buscando a sua real inclusão, pois se essa criança se sentir aceita terá oportunidades iguais as das crianças ouvintes em todos os setores de sua vida.

A inclusão do aluno surdo em salas de aula deve ser acompanhada por um interprete da língua de sinais, assim ele aprenderá através de sua linguagem materna e com uma pessoa com qualificação para ensiná-lo, pois estes alunos necessitam de apoio especializado para que consiga acompanhar a turma em sua aprendizagem.

O convívio e a interação social ampliam os recursos para que o professor alcance seu objetivo na promoção da aprendizagem.

A linguagem do surdo através da Língua Brasileira de Sinais deve ser respeitada, dessa forma o surdo aprende novos conhecimentos de forma adequada, para que isso possa acontecer precisamos proporcionar o desenvolvimento e o uso da linguagem.

A linguagem possibilita ao surdo a aproximação do mundo ouvinte, ao conhecimento para que o mesmo possa exprimir sua opinião, suas ideias e suas intenções.

Um dos problemas, na minha opinião, é a
confusão que se faz entre democracia e
tratamento igualitário. “Quando um surdo é
tratado da mesma maneira que um ouvinte,
ele fica em desvantagem”. A democracia
implicaria, então, no respeito às
peculiaridades de cada aluno – seu ritmo de
aprendizagem e necessidades particulares.
(Skliar - 1998, p.37)

Todas as crianças são diferentes entre si, por isso, a educação deve respeitar a individualidade de cada um, ajudando para que cada criança possa aumentar sua capacidade dentro de uma educação que visa respeitar as necessidades de cada aluno.

A inclusão de crianças com surdez nas escolas regulares vem adquirindo mais força, oportunizando a diversidade na educação e valorizando a igualdade.


Bibliografias:

Revista Escola;

Citações:pubpages.unh.edu/~jds/VYGOTQUOTES.htm pesquisado( 03-10-11);

Fundamentos da Educação dos surdos: www.libras.ufsc.br/.../Fundamentos%20da%20Educação%20de%20S... pesquisado em 05-10-11.

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