quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Dulce Teresinha Jaques Viana - Artigo



Professor investigador da própria prática
 

O presente artigo tenta mostrar que o professor deve ser investigador de sua própria prática.


Palavras chaves: professor, investigador, prática.


O professor precisa dominar o que tem que ensinar, deve buscar o conhecimento, pesquisar, investigar o entorno de sua escola para que possa adequar este conhecimento com o planejamento curricular, Também deve conhecer seus alunos, suas brincadeiras, suas falas, como é sua vida. Precisa conhecer como se processa a aprendizagem destes alunos.

A aprendizagem destes conhecimentos, juntamente com a reflexão sistemática de sua prática, ajuda o professor a construir os conteúdos de forma significativa de acordo com a realidade do sujeito.

A reflexão é um repensar a ação pedagógica. O professor tem que refletir na relação entre o que pensa e o que faz aproximando a teoria da prática pedagógica. Esta reflexão possibilita ao mesmo, articular os objetivos mais gerais da educação escolar e a realidade vivenciada pelo sujeito.

A reflexão é criativa, fortalece a individualidade, orienta a ação do professor em sentindo contrário à padronização indicada no planejamento curricular é um instrumento de autoconhecimento e também é criativa, porque permite maiores possibilidades de realizações.

A escola tem que estar em sintonia com a realidade social, pois a educação é feita através do diálogo permanente e criterioso entre prática e teoria que se constroem a partir do dia a dia do sujeito.



“Para mim, a realidade concreta é algo mais
que fatos ou dados tomados mais ou menos
em si mesmos. Ela é todos esses fatos e to
dos esses dados e mais a percepção que
deles esteja tendo a população envolvida.
Assim a realidade concreta se dá em mim
na relação dialética entre objetividade e
Subjetividade.”(Freire, in:BRADÃO 2001, p.35).


O professor tem que ter tempo de construir um registro reflexivo, pois em qualquer concepção teórica, toda aula esta baseada no conteúdo a ser ensinado, no modo próprio de ensinar, em planejamento. Ao ensinar precisamos pensar que atividade propor como vai ser a avaliação e que resultados alcançar.

Para construção da autoria do sujeito afetivo, criador, autor, cognitivo, o grupo é decisivo, temos que aprender a viver em grupo.

Na formação do professor é essencial o tempo de reuniões pedagógicas, o que segura a formação é o grupo escola, e na vida privada é a família.

A essência do professor é ensinar, fazendo intervenções questionando e mediando.

O professor refletindo na ação sobre ação, pode ter mais qualidade em sua maneira de ensinar. Nada mais concreto para o professor do que o ato da produção escrita. O exercício diário do registro reflexivo o provocará a perceber a educação para além do já vivido como aluno e como professor, visto que a educação deve mostrar que não há conhecimento, que não esteja em algum grau ameaçado pelo novo.

O professor tem que ser investigador de sua própria prática, tem que conhecer o entorno, respeitar e dialogar com os sujeitos para poder construir conteúdos significativos de acordo com a realidade de seus alunos.


Bibliografias:


Texto: Planejando e agindo na prática educativa: Osmarilda de Borba.

Texto: Formação Permanente na Prática Educativa. Carlos Alberto Souza.

Texto: A Realidade como Realidade Humana. José Fernando Kieling.


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