sábado, 8 de outubro de 2011

Carla R. S. Amengual - Artigo 
Alfabetização e letramento, a partir da aprendizagem dos primeiros anos.

Este artigo tem como objetivo compreender a alfabetização e letramento, a partir da aprendizagem dos primeiros anos. O tema pesquisado foi alfabetização e letramento, a partir da aprendizagem dos primeiros anos de escolarização, procurando compreender dentro desse contexto, a aprendizagem suas potencialidade limites dentro do processo de alfabetização.

Através da investigação podemos compreender como se dá o processo de aprendizagem e a aquisição das primeiras letras, assim, como as facilidades e bloqueios, em relação à postura do professor diante de tais situações dentro e fora da sala de aula, que métodos usar, quais alternativas e como reconhecer as dificuldades ou potencialidades de cada aluno. Diversos autores procuram aprofundar o conhecimento sobre a alfabetização e como ela se processa no mundo escolar, na vida dos alunos e sobre suas dificuldades e limites na aprendizagem. Dentro das escolas questiona-se, se com todo empenho do professor, da escola que oferece hoje um bom material didático apropriado para o aluno aprender e mesmo assim, ele não aprende, na escola de hoje temos diversos recursos pedagógicos, (lanche, livros diversos, lápis preto, de cor, giz de cera, borracha, cola, filmes, informática, hora do conto, material concreto).

Temos alunos que conseguem assimilar rapidamente o conteúdo, outros nem tanto, outros tem dificuldades na escrita, leitura e outros ainda falta o entendimento quando a professora da uma tarefa, ainda há os repetentes mesmo assim esses têm muitas dificuldades para executar as tarefas.

A partir do entendimento das leituras e observações diárias na sala de aula Podemos dizer que as crianças convivem com o meio letrado, como poderiam ser indiferentes ao apelo da língua escrita, enquanto objeto da cultura?

Partindo da concepção de que a aprendizagem da leitura e da escrita não é limitada à sala de aula e de que o aprendiz começa o seu processo de alfabetização bem antes de entrar na escola, Ferreiro inova ao assumir a alfabetização em uma perspectiva mais geral.

Perceber os processos cognitivos subjacentes à aquisição da leitura e da escrita, compreendendo como se dá a passagem de um modo de organização conceitual ao outro (a lógica interna deste processo); Uma vez capaz de dominar a grafia das letras associar aos sons e, ainda de equilibrar a combinação de letras e palavras às regras da ortografia, a escrita está definitivamente conquistada.(Maria Oertel).

“Segundo entende-se que FERREIRO e PIAGET” – “A evolução dos alunos é entendida como um processo ativo e pessoal de elaboração cognitiva, a partir das experiências vividas”. “B- Escrita do nome próprio como conhecimento significativo que pode funcionar como um referencial estável de escrita na tentativa de outras produções ou reflexão sobre a língua.” “C- Reflexão sobre a escrita para o avanço na compreensão do funcionamento deste sistema linguístico”. “Segundo Ferreiro não se pode reduzir o aluno; a um par de olhos que vêem, a um par de ouvidos que escutam a uma mão que escreve.” Por trás dos olhos há uma cabeça que pensa e que tenta incorporar seus próprios saberes a esse maravilhoso meio de representar e recriar a língua que é a escrita”.

O processo da aprendizagem do educando isso se dá de diversas maneiras como: através do professor, meios de comunicação: eletrônicos, escritos, visuais, e de suas vivencias diárias que elas trazem na bagagem de conhecimentos. Mesmo tendo alguns alunos que não conseguem aprender num primeiro momento, mas em contrapartida. Todo aluno têm condições de aprender. Constatamos que aprender é essencial ainda que considerar as necessidades de cada um. Apesar de complexo esse não é um trabalho solitário e sim: com os colegas, a equipe docente, deve ser como um verdadeiro time, apoiada pela direção e coordenação pedagógico da escola. Portanto seu desempenho só será realmente bom se nós conhecermos bem: o que pensam o que querem os alunos e considerar que as famílias são parceiras no processo de aprendizagem de seus filhos junto com o professor, que deve estar atento a real necessidade e realidade de seus alunos e só assim o professor conseguirá desempenhar seu papel de educador. Tendo em vista que ainda falta-nos muito para conhecer e aprender, e aprofundar-nos mais nos conhecimentos.

Neste processo aprendemos que o mais importante não é teoria mas a prática de todos os dias, feita com amor, carinho, dedicação e gostar do que esta fazendo, e também tomar conhecimento da realidade de onde vieram os alunos, isto é o conhecimento de causa da situação atual do momento. Mas ainda não existe uma fórmula indicada. Portanto a construção do processo da alfabetização é algo complexo e desafiador.


Bibliografia estudadas:

ESTUDOS E EMBASAMENTOS TEÓRICOS EM PIAGET E FERREIRO.

texto ”(A concepção de como as crianças aprendem a ler, escrever e a formação de professores” de Maria Oertel,


ALUNA ACADÊMICA DE PEDAGOGIA UFPEL

Nenhum comentário:

Postar um comentário